terça-feira, 27 de abril de 2010

Ondas de TV




É importante tomarmos consciência de como estamos imersos em ondas eletromagnéticas. Iniciando pelos Sol, a maior e mais importante fonte para os seres terrestres, cuja vida depende do calor e da luz recebidos através de ondas eletromagnéticas.

Além de outras, recebemos também: a radiação eletromagnética emitida, por átomos de hidrogênio neutro que povoam o espaço interestelar da nossa galáxia; as emissões na faixa de radiofreqüências dos "quasares" (objetos ópticos que se encontram a enormes distâncias de nós, muito além de nossa galáxia, e que produzem enorme quantidade de energia); pulsos intensos de radiação dos "pulsares" (estrelas pequenas cuja densidade média é em torno de 10 trilhões de vezes a densidade média do Sol).

Essas radiações são tão importantes que deram origem a uma nova ciência, a Radioastronomia, que se preocupa em captar e analisar essas informações obtidas do espaço através de ondas.

A primeira previsão da existência de ondas eletromagnéticas foi feita, em 1864, pelo físico escocês, James Clerk Maxwell . Ele conseguiu provar teoricamente que uma perturbação eletromagnética devia se propagar no vácuo com uma velocidade igual à da luz.

E a primeira verificação experimental foi feita por Henrich Hertz, em 1887. Hertz produziu ondas eletromagnéticas por meio de circuitos oscilantes e, depois, detectou-se por meio de outros circuitos sintonizados na mesma freqüência. Seu trabalho foi homenageado posteriormente colocando-se o nome "Hertz" para unidade de freqüência.

As emissões de TV são feitas a partir de 5x107 Hz (50 MHz) . É costume classificar as ondas de TV em bandas de freqüência (faixa de freqüência), que são:

VHF : very high frequency (54 MHz à 216 MHZ è canal 2 à 13)
UHF : ultra-high frequency (470 MHz à 890 MHz è canal 14 à 83)
SHF : super-high frequency
EHF : extremely high frequency
VHFI : veri high frequency indeed

As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas ondas serem captadas a distâncias superiores a 75 Km é necessário o uso de estações repetidoras.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ondas no Celular


Todo aparelho celular se comunica, via radiações (ou ondas) eletromagnéticas, com as antenas que estão nos topos das torres. Existem dois tipos de radiações eletromagnéticas: as ionizantes e as não-ionizantes. As ondas emitidas pelos celulares estão entre as radiações não-ionizantes, que não produzem reações químicas nos tecidos sobre os quais incidem, sendo, por isso, inofensivas ao ser humano. Já as radiações ionizantes produzem reações químicas e causam, dependendo do tempo de exposição, sérios danos à saúde. Um exemplo deste grupo são os Raios x.
As radiações emitidas pelas antenas de telefonia celular são perigosas?
Uma coisa e interessante sabemos nos celulares, a taxa de absorção da energia pelo corpo foi limitada a uma valor máximo de 2 watts/kg (watt por quilograma – SAR). Já para as Estações Rádio-Base, a densidade de potência das antenas respeita os seguintes limites de segurança: 4,5 watts por m², na frequência de 900 MHz 4 watts por m², na frequência de 800 MHz 9 watts por m², na frequência de 1,8 MHz.
Não, desde que transmitidas em baixa potência. A onda eletromagnética transmitida pelas antenas é do mesmo tipo da utilizada pelas emissoras de rádio, televisão, polícia e corpo de bombeiros. Como já vimos, essas ondas são do tipo não-ionizantes e, portanto, inofensivas. Tanto é que nunca se detectou nenhum problema médico provocado pelas antenas que já estão instaladas há 17 anos nos países desenvolvidos. Mesmo assim, existem rigorosas normas de segurança, feitas para impedir que as torres de telefonia celular usem transmissão de ondas em alta potência.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

LUZ






A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude), cor (ou frequência), e polarização (ou ângulo de vibração). Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e partículas.

Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".

Em sentido figurado significa esclarecer ou fazer algo compreensível

RADIAÇÃO INFRAVERMELHA


A radiação infravermelha (IV) é uma radiação não ionizante na porção invisível do espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de onda longas, ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não seja percebida na forma de luz, a radiação IV pode ser percebida como calor, por terminações nervosas especializadas da pele, conhecidas como termorreceptores [1].

A radiação infravermelha foi descoberta em 1800 por William Herschel, um astrônomo inglês de origem alemã. Hershell colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de medir o calor emitido por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando que ali não havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou que o calor pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz visível.

Esta radiação é muito utilizada nas trocas de informações entre computadores, celulares e outros eletrônicos, através do uso de um adaptador USB IrDA.